Nesta
viagem fizémos 3132 Km dos quais cerca de 2000 em Marrocos. Em boa
parte utilizámos autoestradas e vias rápidas. As portagens (classe
2) têm um custo que estimo em cerca de metade do valor em Portugal.
Algumas das estradas nacionais que utilizámos, principais e
secundárias, estavam em muito mau estado de conservação.
Trajeto:
Trajeto:
O
povo marroquino é extremamente acolhedor e nunca houve qualquer
sentimento de insegurança.
Convém
ter cuidado com os guias que vão aparecendo e discutir sempre o
preço antes de aceitar um serviço.
O
controlo policial de veículos, pessoas e velocidade, são uma
constante à entrada e saída das localidades, em plena estrada e
portagens das autoestradas. Estão sinalizadas com pivots, sinais de
redução de velocidade e stop. Na aproximação a todas elas
mandaram-nos avançar.
Portanto
regra base é cumprir toda a sinalização e ter muito cuidado com a
velocidade. Os radares portáteis são uma constante.
No
atravessamento das pequenas localidades há que ter cuidado pois há
sempre mercado com a confusão típica, pessoas, carroças, etc.
Há
que evitar conduzir nas grandes cidades pois o trânsito é caótico.
O
controlo fronteiriço e viagem de ferry não exigem nenhum cuidado
excecional para além do que é óbvio. Há um controlo muito intenso
à saída direcionado para migrantes e droga. Potes, tapetes, artigos
de cabedal, etc, não são um problema.
Convém
estar no porto de Algeciras 2 horas antes da hora esperada de saída
e pelo menos 3 horas no de Tanger Med.
A
compra dos bilhetes na agência Normandie foi adequada pelo preço e
serviço, peenchimento do formulário D16 de importação temporária
de veículos ( nota: disponível no site aduaneiro marroquino e
preenchido em 3 vias ), fornecimento das fichas de controlo policial
( brancas: entrada, amarelas:saída) e explicações diversas. Esta
agência trabalha com a empresa Baleária e os bilhetes são “open”
ou seja não têm data e lugar reservado.
Basta
chegar ao porto e ir para a fila. Pensámos ser um problema com a
grande afluência de marroquinos imigrantes na Europa, mas tal não
sucedeu. Aparentemente a capacidade vai sendo ajustada e os ferrys
vão enchendo e saindo. Aliás o cartão de embarque no regresso
indicava saída às 12:00 no “Nápoles” e saímos pelas 11:45 no
“Alexandria”.
Nos
parques de campismo pagámos (3 adultos e eletricidade) desde 110 DH
( cerca de 10€) a 280 DH por noite sendo a qualidade muito
variável. Neste aspeto e também pelas dicas de visitas e trajetos,
o guia Campings du Maroc
revelou-se
extremamente
útil.
Os
preços do gasóleo corrente são desde 9,85 DH ( cerca de 0,90€ )
até 10,15 DH.
Já
tínhamos a noção que no interior as temperaturas elevadas tornavam
a viagem difícil. Assim foi, e
em Marrachech optámos por voltar à costa e em vez de
seguirmos pelo vale de Dadès e montanhas do Atlas. Fica assim em
aberto um regresso fora do verão em que se possa ir ao deserto,
com acesso
por Merzouga
por exemplo.
Espero que tenham feito uma boa viagem e que tenham gostado porque eu gostei muito de vos seguir por aqui. Beijinhoo
ResponderEliminarObrigado. Correu tudo bem. Beijinho.
ResponderEliminarMuito obrigado, Amândio, pela informação, pelas 'dicas' e pelos materiais que nos emprestou. Já regressámos, também com vontade de voltar e o sentimento de virmos mais ricos. Dos marroquinos, tirando o quererem vender tudo e não nos largarem por isso, só temos bem a dizer: são pessoas acolhedoras, simpáticas, prestáveis, enfim boa gente. E quanto à segurança, nunca, em momento algum ou em qualquer lugar (e andámos sozinhos, onde nos apeteceu, em todas as medinas) sentimos a mínima insegurança. Marrocos é bem merecedor da visita dos autocaravanistas portugueses.
ResponderEliminarAntónio Matias
Muito obrigado também pelas V/ informações. Ainda bem que gostaram e confirmaram o que tínhamos sentido.
EliminarNós,´um dia´, também queremos voltar !