domingo, 21 de agosto de 2016

Balanço – Irlanda - 2016



Esta viagem de 15 dias pela Irlanda correspondeu às expetativas, nomeadamente o verde das paisagens, as falésias, os castelos, os pubs, as cidades, etc.

Os irlandeses são um povo simpático e disponível para ajudar quem os visita como constatámos várias vezes.
A Irlanda soube manter e valorizar as suas tradições, a música que nas zonas centrais das cidades está muito presente, a arquitetura das casas, sem densidade excessiva e construção em altura como se verifica em Portugal e com arranjos e apresentação cuidados.

Vêem-se bastante autocaravanas irlandesas a circular, no entanto a oferta de instalações de apoio ( áreas de serviço, parques de estacionamento dedicados ) é quase nula.
Existem bastantes parques de campismo e caravanismo, por vezes são bastante espaçados pelo que há que ter cuidado quando a tarde chega ao fim.
Ficámos todas as noites menos uma em parque, todos com boas ou excelentes condições e localizados com o GPS através dos POI de http://www.archiescampings.eu/.
Esta opção deveu-se principalmente às condições logísticas necessárias para nós.
Para os companheiros que não pretendam a utilização sistemática de parques de campismo sugiro a inscrição no Safe Nights Ireland.

Outras sugestões:
- O Irish Caravan and Camping Council reúne os parques que obedecem a critérios de qualidade. Tem uma aplicação para Android para download.
- O site www.campingcar-infos.com tem disponível POI de áreas de serviço desagregadas por tipo de localização para toda a europa.

Para ida na época alta sugere-se a reserva de passagem de ferry com pelos menos 4 meses de antecedência, pois a oferta é limitada e a procura grande. No caso foi feita em Maio e já não foi possível para os dias mais propícios.

Como em viagens anteriores foi utilizado o guia American Express. Estes guias são extremamente completos tornando-se muito úteis.

Foram percorridos 5435 Km por estrada dos quais 1796 na Irlanda.

Dias 21 a 23 – 19 a 21/8/2016 – Roscoff a casa – 1739 km

A viagem de volta foi com um mar mais calmo que o de ida.
Na aproximação ao porto de Roscoff o comandante informou que teríamos que aguardar a saída de outro navio. Com este atraso e mais a demora na saída, apenas pelas 12:00 estávamos a circular em estradas francesas com intenção de chegar a casa sem grandes demoras pois dia 22 é de trabalho.
Este inicio também não correu muito bem. O GPS estava involuntariamente programado para o percurso mais curto e não para o mais rápido, pelo que cometemos o erro de não ir em diração a Brest e só apanhámos a autoestrada em Chateaulin.
Seguimos por Lorient e Nantes e deixámos a autoestrada para seguir em direção a La Rochelle.
Ficámos um pouco a sul, em Angoulins no parque de campismo Les Chirats mesmo adjacente a uma praia. Neste dia percorremos 490 Km.

Saímos no dia 20 em direção a Bordéus, a cerca de 180 Km, com a intenção de evitar o tráfego intenso que se adivinhava ( sábado de Agosto ).
No entanto logo após a junção com autoestrada de Poitiers, começou a pára – arranque que se  prolongou pela zona de Bordéus e até à autoestrada para a Baía de Arcachon.
Eram 2 horas da tarde e apenas tínhamos feito 200 Km.
A partir daqui foi tudo mais fácil. O mesmo não se passava em sentido contrário, com filas imensas, incluindo na passagem de Espanha para França e nas portagens das autoestradas espanholas.
Seguindo o trajeto típico, San Sebastian, Vitória ( pela AP1 ), Burgos e Valladolid, chegámos pelas 21:00 a Tordesilhas com cerca de 810 km percorridos , onde ficámos no parque de campismos El Astral.

No dia 21 pelas 15:00 horas e com mais 440 Km  percorridos chegámos a casa.

quinta-feira, 18 de agosto de 2016

Dia 20 – 18/8/2016 – Wexford ao terminal de ferries de Rosslare – 23 km


Após fazermos as malas para passar a noite fora ( nas cabinas do ferry ), saímos e parqueámos pouco depois no centro de Wexford.
Aqui passeámos pela pequena zona portuária de pesca e pelas ruas mais centrais, aproveitando para as últimas compras em solo irlandês, nomeadamente aumentar o stock de cerveja Guiness.






Em Rosslare fomos diretos ao terminal de ferry onde já nos esperava o Oscar Wilde, o mesmo navio que nos tinha trazido.


Após uma longa espera depois do check in, lá entrámos e pelas 4:10 iniciámos a viagem.
O regresso é para Roscoff na Bretanha e não para Cherbourg de onde saímos.
A travessia tem cerca de 500 Km e a previsão de chegada é para as 10:30 de França, portanto 17:30 de viagem.
Últimas fotos da Irlanda: 

 


quarta-feira, 17 de agosto de 2016

Dia 19 – 17/8/2016 – Blarney a Wexford - 215 Km

Como previsto começamos o dia com uma visita ao Castelo de Blarney e parque envolvente.
A estrutura existente, casa torre, está assente num pequeno maciço rochoso com umas curiosas passagens e túneis nas fundações.





Destacam-se ainda:
- o Poison Garden, jardim de plantas venenosas como por exemplo marijuana;
 - a Blarney Stone.
É tradição desde 1314 beijar esta pedra para obter o dom da eloquência. Nada demais se a pedra não fosse uma das inferiores do alto da torre já do lado de fora.
Ãssim está permanentemente um funcionário a segurar os candidatos que se deitam de costas e metem a cabeça do lado de fora da torre aí as uns 27 m de altura como se pode verificar pelos fotos.
 



Pelas 12:30 seguimos viagem para Cork onde fizémos uma breve passagem.

Continuando a aproximação a Rosslare passámos Waterford e New Ross com bastante trânsito, e concluimos a volta à Irlanda ficando um pouco a norte de Rosslare, no parque de campismo Ferrybank em Wexford.


Amanhã seguiremos para Rosslare que se situa a 18 Km.

terça-feira, 16 de agosto de 2016

Dia 18 – 16/8/2016 – Killarney a Blarney - 280 Km


Pelas 9:30 iniciámos a volta ao Ring de Kerry, percurso circular com início e fim em Killarney. Para esta volta fizémos cerca de 200 Km pois no extremo desviámo-nos para a ilha Valentia.


Os primeitos km são no Parque Nacional de Killarney com bonitas vistas sobre as montanhas e vales e com diversos lagos que se vão sucedendo.





Após Kenmare começa a zona costeira com diversos “fiordes” e com algumas pequenas praias de areia. As paisagens são extremamente bonitas.






Almoçamos na ilha Valentia, que se acede por uma ponte desde Portmagee com uma vista magnífica mas também com um vento bastante intenso.
Aqui inicia-se um trilho para o extremo da ilha, no entanto, “o pessoal” não mostrou interesse em andar !







As estradas, principalmente na primeira metade, continuam a ser bastente estreitas exigindo uma atenção contante na condução tornando-se necessário encostar completamente à berma ou mesmo parar nos cruzamentos com autocarros ou outras caravanas.
A espaços surgem alertas que a condução é à esquerda.
Novamente em Killarney, fizémos umas compras ( o jantar ) e seguimos para N22 em direção a Cork.
Em Macroom desviámo-nos para estradas secundárias em direção a Blarney onde ficámos no Parque de Campismo Blarney.
Estamos a 8 km de Cork, para onde iremos amanhã, depois de visitar o Castelo de Blarney.
Daqui a pouco menos de 2 dias embarcaremos no ferry Oscar Wilde em Rosslare pelo que já estamos em rota de aproximação ( estamos a 198 km ).

segunda-feira, 15 de agosto de 2016

Dia 17 – 15/8/2016 – Killarney - 0 Km ( autocaravana ) ; 19,2 km ( nós )


Resolvemos fazer um dia diferente e em vez da autocaravana andar, andámos nós.
Assim saímos a pé pelas 10:00 e regressámos pelas 17:00, depois de andarmos 19,2 km.
Realizámos um percurso pedestre no inicio do Parque Nacional de Killarney começando próximo do canto superior direito no mapa e contornando o “Middle Lake”.


Próximo do incio encontra-se a Abadia de Muckoss construído no sec. XV e destruída em 1653.
As paredes encontra-se “de pé”, existindo um cemitério na zona envolvente.




A Muckoss House um pouco mais acima, é uma mansão do sec XIX com um bonita zona ajardinada.
Toda esta zona é bastante visitada pois Killarney é uma destino turístico relevante na Irlanda.
As Torc Waterfall são umas quedas de água num dos rios que alimentam os lagos.



O passeio foi realizado principalmente em trilhos marcados e em caminhos também utilizados como ciclovia ( num só sentido ).
Os bosques e a vista sobre os lagos valeram o passeio. Destaca-se uma grande quantidade de azevinho algo que não estamos habituados em Portugal.
Apesar do cansaço valeu a pena, também porque este ano não faremos uma prova de orientação.
 Estava “debaixo de olho” uma local no passado sábado em Cork, no entanto, optámos por não a fazer.
A meteorologia também nos ajudou, a previsão apontava para 23ºC e algum sol, o que se concretizou de uma forma que ainda não nos tinha  acontecido.







Dia 16 – 14/8/2016 – Bunratty a Killarney - 140 Km


Estávamos a cerca de 15 km de Limerick, pelo que antes das hoje 11:00 estacionámos num parque nas proximidades do castelo.
Por ser domingo o movimento nas ruas era reduzido e existiam bastantes lugares para estacionamento, mas com indicação de limitação a 2 horas e com “e-pagamento”. Felizmente era domingo e na generalidade as limitações eram de 2.ª a 6.ª.

Na visita ao Castelo King John’s está incluída uma exposição detalhada alusiva à história do castelo e da Irlanda.
Este castelo foi construído a partir da ano 1200 com a chegada dos normandos à Irlanda.
Das torres há uma bonita vista sobre a cidade e o rio Shannon.
Nas proximidades encontra-se a St Mary’s Cathedral, a mais antiga construção da cidade. Esta catedral possui uns vitrais bastante interessantes.








Almoçamos nas proximidades um prato típico da Irlanda, stew, uma espécie de guisado de borrego que acompanhámos com cerveja Guiness.


Seguimos em direção de Killarney, com o objetivo dos lagos e do “ring de Kerry”, percurso costeiro em anel bastante visitado.
Passámos por Adare, Abbeyfeyale e Kerry, as zonas mais planas deram lugar a pequenas montanhas destacando-se ao longe na aproximação a Killarney as montanhas onde se situa o Parque Nacional de Killarney.



Ficámos nas proximidade de Killarnery no parque de campismo Flesk.